Pneus  07/02/2022 | Por: Redação

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Ajuste fino não pode faltar na troca dos pneus

Acertar ângulo e alinhar as rodas de um veículo é uma tarefa que exige todo o cuidado de quem entende do assunto


É natural fazer a substituição dos pneus e receber a recomendação para realizar o balanceamento e alinhamento. Alguns consumidores optam por não realizar o ajuste na hora da manutenção e acabam deixando para depois, mas poucos se lembram de retomar e acabam prejudicando a durabilidade dos pneus. 

Além de verificar a pressão, para ajudar a aumentar a durabilidade do pneu, é recomendável, fazer alinhamento e balanceamento preventivamente a cada 10 mil quilômetros ou 6 meses. O alinhamento é um processo necessário porque ele mantém a estabilidade e corrige os ângulos da suspensão e da direção do veículo. Ao ter mais estabilidade na condução, o motorista tem mais segurança e conforto, além de prolongar a vida útil dos pneus, evitando também um desgaste prematuro de componentes da suspensão.

Ao realizar o alinhamento, é indicado um diagnóstico completo nos pneus, rodas e suspensão, avaliando condições de desgaste e irregularidades. Em seguida, recomenda-se fazer o rodízio, oferecendo maior durabilidade e desempenho do sistema. Veículos desalinhados atrapalham o movimento natural do veículo, causando imprecisão na direção e cansaço no motorista, ocasionando maior risco de acidentes, afinal, conduzir o carro com o volante torto ou puxando, não é nem um pouco agradável.

Como funciona?

Durante o alinhamento, é importante ajustar três ângulos principais da suspensão: convergência (ou divergência), cáster e câmber, também conhecido como cambagem. Normalmente, o desalinhamento ocorre após impactos violentos (buracos, guias), desgaste dos componentes da suspensão ou acidentes. 

O câmber ou a cambagem é responsável por formar o ângulo de inclinação da linha roda com o solo vertical. Já o cáster, faz com que as rodas fiquem na direção solicitada (reta), ele também aplica o retorno automático do volante à posição central depois da curva. Se não estiver correto, exigirá grande esforço do motorista para virar ou retornar o volante.

A convergência (divergência) mantém as rodas mais fechadas ou abertas quando medidas na parte dianteira. É ela também a responsável por evitar o desgaste excessivo.

Antigamente, os alinhamentos eram feitos com fitas e linhas métricas. Atualmente, existem três tipos. O manual, o eletrônico (ou a laser) e o em 3D. O mais comum é o que utiliza canhões de luz, presos às rodas, que projetam um feixe luminoso num painel montado à frente do veículo, mostrando por meio de uma régua de ângulo, estilo transferidor, o quanto as rodas estão desalinhadas. Em um processo mais moderno e menos artesanal, se tem os canhões à laser. Eles oferecem mais rapidez e maior precisão.

A melhor opção e a mais moderna é a com sistema 3D. Presente na maioria das lojas da DPaschoal, a ferramenta conta com um sensor que lê a posição de um alvo aplicado em cada roda. O resultado é apresentado na tela do computador de forma tridimensional e apontando os ângulos que precisam de ajustes.